9º ano: Turma E realiza Trabalho de Campo na Praça Sete


No Trabalho de Campo do Projeto Sustentabilidade, do 9º ano, a turma E visitou, no dia 17 de maio de 2019, a Praça Sete, no centro de Belo Horizonte. A escolha do local teve como proposta realizar uma avaliação do lugar e do não lugar na relação de pertencimento e, ainda, observar o cotidiano urbano e as relações de sustentabilidade estabelecidas no local, por onde passa, cotidianamente, um grande número de pessoas.
No coração da cidade:
Marco zero do hipercentro de Belo Horizonte, a Praça está localizada no cruzamento das principais avenidas da cidade – Afonso Pena e Amazonas.
Desenhado por Aarão Reis, no final do século 19, o local já se chamou Praça Doze de Outubro – em homenagem à provável data da descoberta da América por Cristóvão Colombo, em 1492. Mas, em 1922, o nome Praça Sete de Setembro tornou-se oficial, em função das comemorações do centenário da Independência do Brasil (7 de setembro daquele ano). Hoje, o belo-horizontino está acostumado a chamar o espaço simplesmente de Praça Sete.
E não há como falar em Praça Sete sem mencionar a marca registrada do local: o monumento conhecido como Pirulito. Inaugurado em 7 de setembro de 1924, o obelisco é feito de granito e tem o formato de uma agulha, com sete metros de altura, apoiada em um pedestal. A peça foi desenhada pelo arquiteto Antônio Rego, construída pelo engenheiro Antônio Gonçalves Prata e doada pela cidade de Betim, na época nomeada Capela Nova do Betim. Em 1963, o monumento foi transferido para a Praça Diogo de Vasconcelos (Praça da Savassi) por decisão do então prefeito Amintas de Barros. O obelisco retornou 17 anos depois – após o fim das obras de modernização da Praça Sete – para o centro da cidade, e lá permanece até hoje.
Imóveis históricos
A Praça Sete possui, ao seu redor, imóveis importantes para a história de Belo Horizonte. Dentre eles, está o Cine Teatro Brasil (1932), o Banco da Lavoura (1946) e o prédio do Banco Mineiro da Produção (1953). Já o edifício onde funciona o Posto de Serviço Integrado Urbano (PSIU), desde 1998, foi construído no final do século 19 e abrigou a sede do Banco Hipotecário e Agrícola do Estado de Minas Gerais. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA), o imóvel foi totalmente reformado em 2009.